A primeira referência sobre o isolamento de células estaminais mesenquimais (CEM) foi publicada em 1997. Desde essa altura o conhecimento sobre este tipo de células evoluiu bastante e actualmente já é possível caracterizá-las com relativa facilidade. As CEM são células indiferenciadas, com capacidade de auto-renovação e uma capacidade proliferativa, ou seja, de multiplicação, muito elevada. Possuem uma característica muito importante de suporte do crescimento e da expansão das células estaminais hematopoiéticas (as isoladas a partir do sangue do cordão umbilical), promovendo igualmente o seu enxerto quando aplicadas em conjunto. Podem diferenciar-se em condrócitos (células da cartilagem), osteócitos (células de osso, tendão ou ligamentos), adipócitos (células de gordura) e miócitos (células de músculo).
As células estaminais mesenquimais podem ser isoladas essencialmente a partir de 3 fontes: sangue do cordão umbilical (SCU), matriz do cordão umbilical (MCU) e a partir da medula óssea (MO).
O sangue do cordão umbilical, rico em células estaminais hematopoiéticas (que se diferenciam maioritariamente em células do sistema sanguíneo) possui também células estaminais mesenquimais, mas em quantidades muito reduzidas. O seu isolamento, a partir do sangue do cordão umbilical, é controverso não se conseguindo CEM em grande parte das amostras de sangue de cordão umbilical.
O sangue do cordão umbilical, rico em células estaminais hematopoiéticas (que se diferenciam maioritariamente em células do sistema sanguíneo) possui também células estaminais mesenquimais, mas em quantidades muito reduzidas. O seu isolamento, a partir do sangue do cordão umbilical, é controverso não se conseguindo CEM em grande parte das amostras de sangue de cordão umbilical.
Também na medula óssea e no cordão umbilical, para além das células estaminais hematopoiéticas, existem células estaminais mesenquimais. É possível isolar um número muito superior de células comparativamente ao SCU.
Na medula óssea o processo de obtenção das células é doloroso, implicando sempre a aplicação de anestesia geral, e tem um rendimento muito baixo.
Em oposição, o isolamento a partir do tecido do cordão umbilical tem um rendimento de 100%. Ou seja, é possível o seu isolamento a partir de todas as amostras. É um processo não-invasivo tal como o do sangue do cordão umbilical.
O isolamento pode ser efectuado a partir da matriz ou estroma do cordão umbilical (Wharton´s Jelly) e do subendotélio da veia do cordão umbilical.
Na medula óssea o processo de obtenção das células é doloroso, implicando sempre a aplicação de anestesia geral, e tem um rendimento muito baixo.
Em oposição, o isolamento a partir do tecido do cordão umbilical tem um rendimento de 100%. Ou seja, é possível o seu isolamento a partir de todas as amostras. É um processo não-invasivo tal como o do sangue do cordão umbilical.
O isolamento pode ser efectuado a partir da matriz ou estroma do cordão umbilical (Wharton´s Jelly) e do subendotélio da veia do cordão umbilical.
Em laboratório estas células podem ser identificadas através da sua morfologia (fibroblastos que crescem aderentes a uma superfície) e de marcadores característicos presentes na sua membrana.
Para além das características enunciadas, as CEM isoladas a partir do cordão umbilical não possuem um complexo de histocompatibilidade major completo encontrando-se ausentes os genes do subgrupo II e um gene do subgrupo I (HLA-DR). Esta característica tem uma enorme importância quando se trata da compatibilidade entre o dador e o receptor. Mesmo não havendo uma compatibilidade entre o dador e o receptor, a probabilidade de ocorrência de doença do transplante contra o hospedeiro (ou seja, a rejeição por parte do receptor do transplante) é praticamente nula.
Foi, de facto, observado que a primeira injecção de células estaminais mesenquimais não produz qualquer resposta imunológica (não houve a produção de anticorpos). Só após repetição de injecções se verifica, em alguns casos, uma resposta imunológica com estas células não havendo, no entanto, rejeição do transplante.
Para além das características enunciadas, as CEM isoladas a partir do cordão umbilical não possuem um complexo de histocompatibilidade major completo encontrando-se ausentes os genes do subgrupo II e um gene do subgrupo I (HLA-DR). Esta característica tem uma enorme importância quando se trata da compatibilidade entre o dador e o receptor. Mesmo não havendo uma compatibilidade entre o dador e o receptor, a probabilidade de ocorrência de doença do transplante contra o hospedeiro (ou seja, a rejeição por parte do receptor do transplante) é praticamente nula.
Foi, de facto, observado que a primeira injecção de células estaminais mesenquimais não produz qualquer resposta imunológica (não houve a produção de anticorpos). Só após repetição de injecções se verifica, em alguns casos, uma resposta imunológica com estas células não havendo, no entanto, rejeição do transplante.
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